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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Luigi abre as portas: 'Nilmar gostaria de voltar para o Inter'.

Empresário, no entanto, afirma que a negociação dificilmente se concretizará.


nilmar villarreal gol mallorca (Foto: agência Reuters)Nilmar é a principal esperança do Villarreal para 
evitar o rebaixamento
É difícil. Quase impossível. Mas, se vier para o Brasil, o destino de Nilmar será, novamente, o Inter. A garantia vem do presidente Giovanni Luigi.
O dirigente revelou ter conversado com o atacante do Villarreal e seu sogro, José Eduardo Guimarães, há 60 dias. Foi quando Luigi recebeu a palavra de Guimarães de que, caso houvesse oportunidade do camisa 7 do Submarino Amarelo voltar ao país, procuraria o clube gaúcho para abrir as tratativas.
- Se viesse para o Brasil, o primeiro contato que ele faria seria com o Inter. O Nilmar gostaria de voltar para o Inter – afirmou em entrevista à Rádio Band.
No entanto, a mudança não deve ocorrer agora. Orlando da Hora, empresário do jogador, ressaltou o carinho do jogador pelo Inter, mas o sentimento não seria o bastante para amolecer o coração dos dirigentes do Villarreal. O representante não acredita que o clube libere o atacante antes de junho. A complicada situação na tabela do Campeonato Espanhol – está na 17ª colocação, uma acima da linha do rebaixamento – aliada à lesão do atacante Rossi, inviabilizam qualquer possibilidade de negócio.
- Pela posição do Villarreal, é quase impossível ele voltar. Não podemos pressioná-los – afirmou.
A questão, segundo Da Hora, é mesmo o futebol, não dinheiro. O empresário afirma que a Roma ofereceu 20 milhões de euros (cerca de R$ 48 milhões) para o clube espanhol, que rechaçou a oferta. Além disso, ele lembra que, atualmente, os times brasileiros pagam tão bem quantos os europeus. Além a Roma, o São Paulo manifestou interesse em contar com o jogador. O Flamengo e o Fluminense também sondaram o atacante.
Nilmar já teve duas passagens pelo Beira-Rio (entre 2002 e 2004 e 2007 e 2009). Foi campeão gaúcho em 2003, 2004, 2008 e 2009 e da Copa Sul-Americana, em 2008. Disputou 150 partidas com a camisa colorada e marcou 64 gols

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Inter espera oficializar a contratação de Douglas até sexta-feira!

Mesmo com os representantes da Traffic em férias coletivas, clube gaúcho mantém a confiança em desfecho favorável neste final de 2011


Douglas, lateral-direito do Goiás (Foto: Rosiron Rodrigues/Goiás E.C.)Douglas tem vínculo com o Goiás até maio de 2012
A oficialização de Douglas como novo reforço do Inter está próxima. A direção colorada acredita que o negócio com o lateral-direito do Goiás será definido até o final da semana.
Porém, a Traffic – dona dos direitos do jogador – deu férias coletivas aos seus representantes até 9 de janeiro. Mas nem isso preocupa o vice de futebol colorado, Luís Anápio Gomes, que reafirma a confiança em um desfecho favorável ao Inter:
- Acredito que não atrapalhará. A negociação está muito próxima. Até sexta-feira deveremos definir – 
        O assessor de futebol Cuca Lima segue a mesma linha de Anápio. Segundo o dirigente, restam “apenas detalhes” para o Inter poder anunciar o jogador.
    Assim como os homens do futebol, o presidente Giovanni Luigi espera concretizar o negócio nestes últimos dias de 2011. No entanto, o mandatário é mais cauteloso para falar sobre a contratação:
    - Bem encaminhada é quando está assinada.
   Douglas tem seu vínculo ligado ao Goiás até o dia 26 de maio de 2012. Para ter o jogador em janeiro, o Inter deve compensar o Esmeraldino com dinheiro ou cedendo alguns atletas.
   Até o momento, o clube gaúcho apresentou apenas o atacante Dagoberto como reforço para 2012. A direção colorada também tenta a contratação de um zagueiro.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Obras no Beira-Rio devem ser reiniciadas no dia 18 de janeiro.

Estádio seguirá aberto em 2012 mesmo com as reformas..


arquibancadas beira rio internacional (Foto: Alexandre Alliatti/Globoesporte.com)
Anote a data, torcedor colorado: 18 de janeiro de 2012. Neste dia, as obras no Beira-Rio, paralisadas desde maio de 2011, devem ser reiniciadas. A previsão é do presidente Giovanni Luigi.
O dirigente colorado terá uma reunião na próxima semana com os representantes da Andrade Gutierrez, responsável pelas reformas, para realizar um cronograma a ser seguido pela construtora. Pela previsão de Luigi, as obras do Beira-Rio estarão em atividade quando o Inter estrear na Pré-Libertadores contra o Once Caldas, dia 25 de janeiro.
- No dia 18 de janeiro, já devemos estar em obras - afirmou em entrevista à Rádio Gaúcha.
Luigi garantiu que, mesmo com as obras, o Beira-Rio não será fechado. O presidente lembrou da importância de ter um grande público para empurrar o time à conquista de mais uma Libertadores.
As obras no estádio deverão durar dois anos. A previsão é de que o Beira-Rio esteja pronto no início de 2014, apto para receber a Copa do Mundo.
Após a aprovação da parceria no dia 15 de dezembro, a Andrade Gutierrez tem 120 dias para desistir do negócio, caso não consiga a garantia dos investimentos necessários

Inter arma quarteto ofensivo de quase 100 gols em 2011.

     D’Alessandro, Oscar, Dagoberto e Leandro Damião formam o esqueleto do ataque colorado para a próxima temporada.


    Não é exagero os colorados esperarem um caminhão de gols para 2012. Tendo como base o que aconteceu ao longo da atual temporada, o Inter forma um setor ofensivo extremamente goleador. O acréscimo de Dagoberto à equipe vermelha gera um quarteto de ataque responsável por quase 100 gols em 2011.

                                                            
MONTAGEM - Dagoberto Oscar dalessandro leandro damião internacional (Foto: Editoria de Arte / Globoesporte.com)Ataque forte: quarteto fez 91 gols na atual temporada
   Os meias D’Alessandro e Oscar e os atacantes Dagoberto e Leandro Damião, somados, marcaram 91 gols por Inter e São Paulo ao longo do ano – sem contar a Seleção Brasileira, principal ou sub-20. O carro-chefe é Leandro Damião. Ele fez 40 gols pelo Inter.
   Dagoberto aparece na sequência. Foi ele quem mais fez gols pelo São Paulo em 2011. Deixou sua marca 22 vezes.
   No Inter, Damião foi seguido de longe por D’Alessandro e Oscar. O argentino marcou 16 gols. Oscar fez outros 13. Foram bem mais efetivos do que os demais atacantes do elenco vermelho.
   A formação do quarteto anima o clube. Na reserva, ainda estarão jogadores como Zé Roberto, Jô e Ilsinho.
   -Não tenho dúvida nenhuma de que teremos grandes jogadores. E até jogadores que estão no banco, para formar o elenco, ajudar no momento decisivo. Queremos um grande elenco para disputar a competição com intensidade. Acredito muito na força do Dagoberto, na inteligência dele. Acredito que ele vai casar muito bem com Oscar, D’Alessandro e Damião. Quem escala é o Dorival, mas está se desenhando um grande quarteto ofensivo – disse Fernandão, diretor técnico do Inter, em entrevista para a Rádio Gaúcha.
     Mas o clube também está atento à defesa. O Inter busca um zagueiro experiente para fazer companhia a Rodrigo Moledo e dar sustentação ao gol defendido por Muriel.
  - Queremos uma equipe compacta, para que não fiquemos devendo nem na parte ofensiva, nem na defensiva – afirmou Fernandão.
     O primeiro desafio da versão 2012 do Inter será a pré-Libertadores. Nos dias 25 de janeiro e 1º de fevereiro, o time colorado duela com o Once Caldas por vaga no Grupo 1. O primeiro jogo é no Beira-Rio. Manizales, na Colômbia, recebe a segunda partida.

sábado, 24 de dezembro de 2011

A @BigodedoDamiao deseja a vocês um Feliz Natal !!

        Nós desejamos a você torcedor(a) colorado(a) um FELIZ NATAL ! que todos os sonhos, desejos que vocês tenham sejam realizados em 2012 !!
        Que o nosso INTER , tenha um ótimo ano de 2012 !! e também um Feliz natal também para os jogadores do Inter !!


 

Atenciosamente: @BigodedoDamiao :)

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Com Damião e Dagoberto, direção do Inter acredita no título da Libertadores .

Luis Anápio ainda aposta que o atacante do São Paulo chega em janeiro.


leandro damião  internacional    (Foto: VIPCOMM)Damião é considerado um reforço
     Até onde o Inter pode chegar na Libertadores de 2012? Com uma dupla de ataque formada entre Leandro Damião e Dagoberto, somado ao esqueleto da equipe já pronto, a direção sonha alto. Quem sabe até mesmo o título.
 
    Até então, Dagoberto é o único reforço certo para a próxima temporada. A questão é que o jogador ainda tem contrato com o São Paulo até abril. Mesmo assim, o dirigente Luis Anápio Gomes ainda aposta que o atacante do São Paulo estará no clube em janeiro.

    - Acho que vamos chegar a um denominador comum com o São Paulo - resumiu o dirigente.

     A questão é que a permanência de Leandro Damião também é considerada como uma contratação. Até pouco tempo, se falava em especulações de clubes europeus interessados no camisa 9 do Inter.

     - Existe uma grande contratação que não existe materialmente que é a permanência do Damião, além do Dagoberto. Ninguém apostava nisso – opinou.

     Como prioridade, o Inter busca um novo zagueiro, já que Rodrigo e Sorondo deixaram a equipe. Vendido para um grupo de empresários, Juan é outro que poderá sair do Beira-Rio.

      Assediado pelo Flamengo, Bolívar é outro com situação indefinida. Mas para o defensor deixar o clube, somente se chegar peça de reposição.

Pelo Twitter, Damião anuncia que está no 'time dos casados' .

Centroavante do Inter se casou com Nádia e divulgou via twitter.


Damião se casa (Foto: Reprodução/Twitter)

       O time dos casados está ganhando um reforço de peso, autor de 41 gols neste ano. Leandro Damião anunciou neste domingo em seu Twitter que subiu ao altar com a noiva Nádia, em São Paulo. Segundo o atacante do Inter, ele entrou "oficialmente para o time dos casados".
     - Graças a Deus, deu tudo certo - escreveu no microblog, mostrando ao traje usado, mas sem revelar a data em que aconteceu o casamento. - Entrei oficialmente para o time dos casados.       O jogador manteve segredo e só anunciou a novidade no Twitter.       - Agora, vou aproveitar minha lua de mel e logo logo voltar para curtir o restinho das minhas ferias. Muito feliz - afirmou.

domingo, 18 de dezembro de 2011

Relíquias do Japão: os tesouros preservados pelos heróis do Mundial.

Personagens decisivos da vitória sobre o Barcelona tiram do baú histórias e objetos marcantes de 2006.


    O balão certeiro de Índio, o drible miúdo de Iarley em Puyol, a finalização cheia de pressa e precisão de Gabiru. Precisaria de algo mais para despertar em alguém a lembrança do título mundial do Inter em 2006? Mesmo que o resgate pela memória já fosse suficiente para muitas testemunhas e torcedores, os protagonistas daquele mágico 1 a 0 sobre o Barcelona fazem questão de guardar uma lembrança física dos dias frios em terras orientais.
cinco peças-chave de Inter x Barcelona abriram o seu baú para contar o que guardaram de recordação. Uma saborosa incursão a um jogo que não terminou. Capaz de, mesmo cinco anos depois, ainda viver sob as fibras e texturas de camisetas, bandeiras, luvas e chuteiras. Objetos carregados de histórias, que, contadas por seus heróis, mantêm forte o brilho da façanha. 
Confira abaixo os recortes do Japão:
Todos os amuletos do presidente
Fernando Carvalho lembra o Mundial do Inter (Foto: Lucas Rizzatti)Carvalho e o cobertor "furtado" 
Inquieto, falante, torcedor. Fernando Carvalho fez da aristrocrata tribuna de honra do estádio Internacional de Yokohama um pedaço do Beira-Rio e, por que não, seu santuário particular. O então presidente passou os instantes antes da decisão enrolado no vestiário com uma frondosa bandeira encarnada, recheada por mensagens de 800 torcedores que viajaram para ver o Inter no Japão. O presente lhe foi dado por um padre no hotel, horas antes da partida. Depois, tentou repetir o ritual nas tribunas, mas acabou impedido pela engessada organização. Para não se desfazer da bandeira, dobrou-a, escondeu-a na cadeira e torceu para que as boas energias tivessem se mantido intactas. De consolo, notou que cobertor dado pela Fifa contra o frio estava oportunamente tingido de vermelho.
- Se fosse azul, nem usava - dispara. - Passaria frio, mas não usaria.
Com o fim do jogo, mesmo eufórico, Carvalho ainda se lembrou de recolher o cobertor. Mesmo sem saber se poderia levar o amuleto de ocasião, aninhou-o sob o braço e guardou-o. Afinal, dera sorte. O mesmo fez com a roupa. Paletó preto, camisa branca, gravata amarelo-ouro e calça bege. Amarrotado pela festa no gramado, o conjunto hoje está enclausurado como relíquia arqueológica em sua casa. A única vez em que voltou a usar essas peças foi na final da Copa Sul-Americana, em 2008. Pé-quente, logo se vê. Alguém dúvida que Fernando Carvalho seja supersticioso? O ex-presidente esboça um sorriso e desconversa, ligeiro como se driblasse Puyol:
- Mais ou menos...
Herói “dorme” com a chuteira do gol
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Adriano Gabiru durante entrevista (Foto: Divulgação)Gabiru não esquece a chuteira 
Ele não esperava nem estar acomodado num avião rumo ao Japão, que dirá jogar a decisão. Mas coube a Adriano Gabiru marcar o gol do título colorado, aos 36 do segundo tempo. De vaiado no Beira-Rio a ídolo máximo em Yokohama, o controverso meia de poucas palavras eternizou a sua imagem galeria vencedora do clube. O mesmo não pode se dizer das suas lembranças daquele 17 de dezembro.
Guardou apenas o par de chuteiras. O pé direito que empurrou a bola às redes de Vitor Valdez vestia branco. Hoje, mal dá para ver a marca do fornecedor. As chuteiras envelheceram, ganharam tons escuros, mas são capazes de tirar Gabiru de órbita num olhar. Elas ficam no quarto de sua casa em Curitiba. Perto da cama, onde é quase impossível evitá-la.
- Faz cinco anos, né. É um bom tempo, mas você vê ali a chuteira, olha bem, fica lembrando. Não tem como não lembrar - revela. - De vez em quando, eu vejo o DVD do meu gol.
A má conservação das chuteiras tem uma explicação. Neste ano, jogou praticamente todo o primeiro turno do Paranaense com elas, pelo Corinthians local. Confessa que se arrepende, até porque a peça foi incapaz de trazer sorte: não marcou mais gols com as chuteiras antes abençoadas. Agora, elas só deixam o seu quarto por decreto.
- Eu ia comprar um par no início do ano, mas não deu tempo - tenta se explicar. - Mas agora eu vou guardar. Sabe como é, daqui a pouco, chuteira abre, né? Deixa ela lá, quietinha...
Garçom precavido: camisa reserva para amigos
Iarley relembra o Mundial (Foto: Lucas Rizzatti)Iarley, com a medalha de 2006 
João Pedro tinha por volta de dois anos quando o pai entortou um dos zagueiros mais badalados do mundo e se tornou o garçom do gol mais importante dos colorados. Por isso, às vezes costuma pedir para rever o lance, ângulo por ângulo. Iarley aperta o “play” do DVD com o maior prazer, sem pensar duas vezes. Zelo maior o atacante reserva para as lembranças trazidas na mala, direto do Japão.
É no plural mesmo. Iarley trouxe tudo, até o fardamento usado em treinos. Guarda o material junto com as lembranças da Libertadores e da Recopa (a tríplica coroa). A maioria delas está encaixotada, protegida da cobiça alheia. Encravado na história do Inter, hoje Iarley veste o verde do Goiás, mas seu museu particular mora na distante Fortaleza.
Parentes, amigos, conhecidos, todos querem ver, tocar, sentir as peças. Iarley até deixa, à exceção da camiseta branca que derrubou o time mais poderoso do mundo. No lugar dela, mostra uma do mesmo modelo, mas vermelha.
- Guardo tudo com muito catinho, mas a camisa é a peça mais importante - justifica, precavido.
A última chance de tocar na camiseta branca de Iarley esteve nas mãos dos atarantados espanhóis do Barcelona. E, como a história deixou gravada, eles não foram capazes.
Um goleiro nas mãos de Gentil
Clemer relembra o Mundial (Foto: Arquivo Pessoal)As luvas guardadas como tesouro 
Clemer estava a um dia de enfrentar a pontaria imperdoável de Ronaldinho, Deco e cia. Mas o que mais preocupava o então goleiro era um dilema particular. Estava impedido pela Fifa de usar a sua luva. Rigorosa, a organização do Mundial não permitia dois patrocínios na mesma peça. Na semifinal, diante do Al Ahly, Clemer não aprovara a experiência. Contra o Barcelona, tinha que ser a sua luva. Mais do que um capricho, era uma exigência.
- É como a chuteira para o jogador de linha, não pode ser qualquer uma - explica.
Coube ao roupeiro Gentil, mais de 30 anos de clube, marcar o primeiro gol daquele decisão, mesmo sem ter entrado em campo. Atravessou a noite improvisando uma alternativa para deixar o camisa 1 colorado à vonatde em campo Com todo o cuidado, cortou o logotipo do patrocinador e costurou um símbolo do Inter, retirado de uma das peças do vestiário.
- Parecia que tinha saído da fábrica - elogia o goleiro.
Clemer gostou tanto da luva armada por Gentil que nunca mais a usou. Emoldurou-a com a camiseta, não a tira de casa por nada. Também guardou uma bola da decisão. E ainda se diverte com um DVD com todos os jogos do Mundial, mas narrados pelos japoneses.
- É totalmente diferente! Você não tem noção.
Presente volta às mãos do zagueiro
A torcida não pode invadir o gramado após o fim de uma decisão em terras japonesas. Aquela histeria vivida pelos brasileiros na Copa do México em 1970, por exemplo, é impensável na combinação entre a disciplina oriental e o formalismo da Fifa. Para Fabiano Eller, foi ótimo. Pôde conservar todo o uniforme. Da gola da camisa às travas das chuteiras.
O curioso é que a história que mais o marca é justamente a da única peça que acabou deixando para trás. Era uma camiseta térmica que usara por baixo da oficial. Não via necessidade em guardá-la e acabou dando-a a um fã na saída do Estádio Internacional, ainda envolvido pela euforia da conquista. Logo depois, rumou para uma churrascaria de brasileiros em Yokohama fardado como se ainda fosse à caça de craques de grená e azul.
- Eu dei a uma pessoa, mas nem vi ou sabia quem era - admite.
Demoraram quase três anos para que o presente dado às pressas no Japão retornasse às mãos de Eller. Sem conseguir o autógrafo no dia da vitória, o torcedor encontrou o zagueiro numa das viagens do Inter ao Rio de Janeiro. Lá, pegou o registro do ídolo que a correria do pós-jogo impedira em 2006. Era para ser apenas uma camiseta térmica. Virou tesouro para um colorado. E uma lembrança ainda fresca na mente de Eller.
Aquele jogo, definitivamente, ainda não terminou.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Fotos e Momentos para a história: relembre a epopeia colorada no Japão!

Há cinco anos, Inter conquistava o Mundial de Clubes em Yokohama!


    Salpicado de espinhas no rosto, Alexandre Pato ainda era uma notável promessa. Vencer o Barcelona no Japão parecia tão inatingível quanto namorar a filha de Berlusconi. Mas o título veio, e com ele uma onda de imagens, sons e episódios que valem a pena serem revisitados. Se soará nostálgico ver aquele velho Pato magricela e tímido, será ainda mais emocionante uma nova viagem aos bastidores de um capítulo eterno da história do clube.
      Dos sorrisos e promessas de empenho no embarque ao êxtase coletivo na chegada a Porto Alegre, confira os dias em que o mundo se tornou colorado.
    Esperança na bagagem:
Punhos cerrados, Edinho era o símbolo da confiança colorada. Assim, o volante suba a escadaria rumo à arenoave que levaria o Inter ao Japão. Mostrava ao seu torcedor que era possível, sim, passar pela semifinal e peitar o Barcelona.
A história mostrou que Edinho tinha razão.


No treino, um Abel pensativo:
O primeiro treino no Japão foi leve, para "tirar o avião do corpo". Sempre expansivo, Abel Braga adotou uma postura introspectiva. Pensativo, apenas caminhou em volta do gramado do estádio Nacional de Tóquio. O mesmo palco que havia visto o rival Grêmio pôr o mundo sob seus pés
Chegava a vez do Inter.


Dureza na estreia:
Tinha tudo para ser menos complicado. Afinal, o Inter se via diante de um pouco conhecido Al Ahly, do Egito, na semifinal do Mundial.
Pato abriu o placar, o Inter sofreu o empate e precisou de outro garoto para saltar à frente. Luiz Adriano marcou. Era apenas o começo. Haveria mais sofrimento pela frente.

Tudo valeu a pena
A angústia, é claro, foi ainda maior diante do gigantesco Barcelona. Mas cada minuto de tensão, nervosismo, cada unha esfolada pelo estresse, tudo valeu a pena quando Gabiru colocou a bola na rede de Valdez, aos 36 do segundo tempo.
Ao lado, a festa mais do que merecida do torcedor colorado.

Heróis com voz

Como conter a euforia de jogadores que agora tinham o mundo aos seus pés? Os organizadores puxavam os atletas pela camisa e repreendiam repórteres que pisavam no campo, queriam ver os heróis logo no pódio.
Mas, antes, eles abriram o coração para os microfones, dando a voz ao título.
 

Uma Cidade Vermelha:

Na chegada da delegação a Porto Alegre, o Beira-Rio ficou pequeno, as avenidas pareciam estreitas. Nada dava a impressão de que poderia dimensionar o sentimento do torcedor colorado.
O 19 de dezembro também é especial.



Uma vida em quatro minutos
Esse é o tempo do vídeo que resume a trajetória. Entre o choro de um torcedor e um grito de gol, emerge a conquista da Libertadores sobre o São Paulo e a sequência só vai parar quando Fernandão aninha a taça em seus braços.
A trilha é o hino colorado. Não poderia ser diferente