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sábado, 17 de dezembro de 2011

Espelho para o Santos: cinco dicas do Inter para vencer o Barcelona.

Da tática ao trabalho de concentração: os passos colorados para bater o "invencível" time espanhol. Santos tem neste domingo tarefa semelhante.



Confira abaixo mais cinco dicas de como lidar com o Barça:

1. Marcar os marcadores: 
Pato no Mundial (Foto: Divulgação)Pato na cola de Rafa Marquez
Pode soar estranho, mas a vitória colorada em 2006 passou pela marcação dos defensores do Barcelona. Fernando Carvalho, presidente do Inter na ocasião, lembra que preferia outra escalação. Se fosse o técnico, colocaria o volante Vargas e deixara a revelação Pato no banco. Abel Braga considerou a proposta, mas resolveu seguir o conselho de Iarley, que lembrou sua experiência do Boca Juniors. Na véspera da decisão, o jogador contou a Abel que, com a ajuda de Tevez, complicara os defensores espanhóis num amistoso pelo clube argentino. Pato e Iarley, portanto, marcariam devotamente Puyol e Rafa Marquez.
- Nós vimos muitas vezes dois jogos em que o Barcelona perdeu, contra o Chelsea e o Real Madrid. E esses times marcaram a transição entre a defesa e o meio-campo. A estratégia deu certo. Aos 30 do primeiro tempo, eles já estavam dando balão - recorda Carvalho.
2. Resta um:
Edinho no Mundial (Foto: divulgação)Edinho foi peça fundamental 
Edinho sempre foi conhecido por ser um marcador obstinado. Naquele 17 de dezembro, no entanto, não marcou ninguém. Ou melhor, em vez de dar o bote, ficou na espera. Assim, o talento dos craques do Barcelona teriam que funcionar, no mínimo, em dobro para chegar perto da área de Clemer.
- O Edinho não marcou ninguém. Estava sempre sobrando e também guardando os zagueiros. Essa providência do Abel foi fundamental. O Ronaldinho podia passar pelo Wellington Monteiro, pelo Ceará. 



3. Na cara e na coragem: 
Ceará no Mundial (Foto: Divulgação)Sem bola perdida no Japão
Além das medias táticas, o destemor do Inter foi um dos propulsores da vitória. Segundo o zagueiro Fabiano Eller, o Inter jamais temeu o Barcelona. Muito menos comprou para si o estigma de zebra. Mesmo que a grande preocupação fosse conter o cardápio de craques dos espanhóis, Eller garante que a equipe não se furtou de fustigar o rival.
- Havia o nervosismo, claro, pela responsabilidade de não decepcionar a torcida. Por isso, a gente não se considerava azarão. Nosso time jogou. Marcou, sim, mas também saiu para o ataque - argumentou o zagueiro. - ‘O Barcelona não era tudo isso’, pensamos após o primeiro tempo.
4. Sempre ligado:
fernandão no Mundial (Foto: Divulgação)Fernandão deixou o jogo, mas o time não perdeu o
ritmo sem o seu capitão
Um jogo praticamente sem erros. Se fosse uma prova, o Inter teria gabaritado aquela decisão contra o Barcelona. Fabiano Eller resgata um momento emblemático dessa concentração acima da média dos jogadores. Eram 30 minutos do segundo tempo. O capitão e símbolo de liderança do time deixava o campo. Fernandão dava o seu lugar a Gabiru. Em Porto Alegre, o pavor tomou conta da torcida. E agora? Saiu uma esperança para entrar uma dúvida, como seria? No gramado do Estádio Internacional de Yokohama, nada de pânico. Pelo contrário.
- A gente estava tão concentrado que nem demos falta do Fernandão. Não lamentamos, seguimos com o objetivo. Sabíamos o que cada um precisava fazer para sair dali com a vitória - lembra Eller.
5. Gatilho preciso:
Gabiru comemora gol no Mundial (Foto: Divulgação)Gabiru comemora gol do Mundial
Não bastam esmero tático, entrega incondicional, se a bola não roçar a rede do rival. Diante de um Barcelona, as chances são poucas. Eis um conselho que pode valer como um tesouro: é preciso chegar e marcar. Não haverá uma segunda vez. Adriano Gabiru teve a sua, aos 36 minutos do segundo tempo. A jogada saiu inteira, pronta, quentinha, dos pés de Iarley. O atacante relembra que tocou pouco na bola, mas que precisava estar pronto para a jogada de uma vida:
- Eu, como atacante, tenho que ser frio para analisar: num contra-ataque a gente poderia matar o jogo. Tem que ficar concentrado, preparando, mentalizando a jogada. Pois, quando menos se espera, ela aparece.






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