FGF quer proibir ‘ajuda’ de gandulas nos escanteios colorados

No entendimento da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), através de Luiz Fernando Gomes Moreira, diretor da Comissão de Arbitragem, a colocação da bola por parte dos gandulas do Internacional no quarto de círculo de escanteio está violando a regra do futebol. Inclusive a arbitragem do Gre-Nal de domingo, no Beira-Rio, estava orientada a anular a cobrança se houvesse tal interferência.

“No sábado à noite e no domingo pela manhã fizemos uma reunião técnica com os árbitros e passamos a orientação de ficarem muito atentos ao que poderia haver na questão com gandulas e qualquer tipo de violência. Pedimos para o árbitro coibir a reposição de bola com a mão no escanteio porque ele estaria invadindo o campo. Não concordamos e estamos tentando de toda a maneira terminar com esse tipo de coisa”, declarou Moreira na manhã desta segunda-feira, em entrevista para a Rádio Bandeirantes.

Uma das medidas seria utilizar novamente repositores de bola da própria Federação Gaúcha.

“Como estamos de feriado, já tive uma conversa com o presidente Novelletto agora de manhã para retomarmos esse assunto na quarta-feira e ver se usamos o nosso quadro de gandulas”, completou.

São Paulo cumpre habeas corpus de Oscar, mas não desiste da briga

O São Paulo divulgou uma nota oficial para colocar o seu ponto de vista diante do habeas corpus concedido pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) a favor de Oscar. Com ele, o jogador pode exercer sua profissão onde desejar, apesar de a disputa entre ele e o São Paulo permanecer em aberto na Justiça.

No esclarecimento, o Tricolor diz estranhar  a liberação concedida e garante que ainda seguirá em busca dos direitos que acredita serem autênticos.

Mesmo com o habeas corpus, Oscar está fora do Gre-Nal válido pela final da Taça Farroupilha. O nome do jogador não apareceu no BID (boletim informativo diário) da CBF e ele não poderá jogar.

Veja na íntegra a nota oficial do São Paulo:

Diante da decisão liminar concedida pelo Exmo. Ministro Dr. Guilherme Augusto Caputo Bastos, em sede de habeas corpus que beneficiou o atleta Oscar, o SPFC faz os seguintes esclarecimentos.

1 - A liminar concedida autoriza o Atleta a trabalhar para qualquer empregador, mas em momento algum anula ou torna sem efeito o contrato de trabalho firmado com o SPFC, nem tampouco interfere na decisão de mérito proferida pelo TRT de São Paulo.

2 - Por esse motivo, com todo respeito à recente liminar conferida em proveito do Atleta, contra a qual tomaremos as medidas judiciais cabíveis, temos a mais absoluta confiança de que a Justiça Especializada irá continuar reconhecendo a regularidade de todos os atos praticados pela Instituição e a validade de obrigações contratuais livre e anteriormente assumidas.

3 - Evidenciando que o contrato continua válido, nenhuma das inúmeras medidas judiciais buscadas pelo Atleta nos últimos meses surtiram o efeito desejado pois, mesmo promovendo ações em São Paulo, Porto Alegre e Brasília, nas quais tentou suspender os efeitos da decisão judicial, afastar a eficácia do contrato com o SPFC ou mudar de empregador sem arcar com o ônus da rescisão, tiveram qualquer êxito, pois prevalece incólume a decisão judicial de mérito que declarou a validade do vínculo com o SPFC.

4 - A única preocupação que temos, portanto, refere-se à segurança jurídica e aos efeitos prejudiciais que a inédita decisão poderá trazer para todos os clubes brasileiros que, a prevalecer o entendimento apontado, poderão ver seus melhores atletas seguirem o mesmo diapasão de Oscar, para se transferirem livremente para outros clubes, inclusive do exterior, conforme o interesse de seus empresários, sem qualquer compensação financeira imediata, em total arrepio da lei.

5 - Assim, com apoio incondicional daqueles que prezam pela segurança jurídica e pelo respeito aos contratos livremente assinados, o SPFC informa que seguirá firme na defesa dos direitos da Instituição, certos de que essa luta beneficiará todos os clubes brasileiros que investem e trabalham pelo desenvolvimento do futebol.

Contrato de Oscar com Inter pode ser reativado na próxima quarta-feira

Por um dia o Internacional não conseguiu colocar Oscar novamente à disposição de Dorival Júnior e, portanto, a tempo de reforçar o Internacional contra o Grêmio neste domingo, às 16h, pela final da Taça Farroupilha.

Na noite de quinta-feira, Guilherme Caputo Bastos, ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST) liberou Oscar para atuar no clube que pretendesse. Nesta sexta, os dirigentes e advogados colorados lutaram para que o nome do meia aparecesse no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF. Isto ocorrendo, poderia entrar em campo já no fim de semana. No entanto, a entidade não considerou conclusivo o despacho do ministro e pediu mais esclarecimentos.

Pouco antes das 19h, Caputo Bastos, que está me viagem, enviou aclaramentos sobre a questão, dizendo que o contrato com o time gaúcho seria válido novamente. Porém, já não existia mais tempo hábil para que a CBF enfim reativasse o vínculo do jogador com o Inter, o que deve acontecer na próxima quarta-feira, pois na segunda, véspera do feriado do Dia do Trabalho, a instituição não abrirá suas portas.

Oscar fora do Gre-NAL

Através de Francisco Novelletto, presidente da Federação Gaúcha de Futebol (FGF), a CBF confirmou que o meia Oscar não terá condições legais de jogo para defender o Internacional diante do Grêmio no clássico deste domingo, às 16h, no Beira-Rio, valendo vaga na final do Campeonato Gaúcho.

“Vamos continuar tentando a partir da próxima quarta, mas infelizmente para esta partida não vai dar. A decisão do ministro foi muito vaga. Precisa de um adendo no despacho sobre o contrato do Oscar”, disse Novelletto em entrevista para a Rádio Bandeirantes.

Na noite de quinta, o ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Guilherme Caputo Bastos, concedeu habeas corpus que libera o meia Oscar para atuar no clube que pretender. No entanto, a Confederação Brasileira de Futebol, que precisaria reativar o antigo vínculo do jogador com o Colorado para que ele pudesse vestir novamente a camisa 16, considera dúbia a decisão se o atleta está liberado para assinar com qualquer outro time ou voltar a atuar pelo Inter mediante novo contrato

'Eu ainda não conto com Oscar para o Gre-Nal', afirma Dorival Júnior

Diante da euforia criada pela liberação de Oscar, o técnico do Inter Dorival Júnior foi cauteloso ao falar sobre o assunto. Em entrevista por telefone para a repórter Joana de Assis, do Sportv, o comandante colorado disse não ter esperanças de contar com o jogador para o clássico Gre-Nal deste domingo porque a situação do jogador ainda não foi regularizada junto à CBF. Porém, Dorival não escondeu a falta que o meia faz ao time.

- Eu acho que vai ser muito difícil que ele tenha sua situação regularizada na CBF em tempo. Essas liminares costumam durar pouco, eu sinceramente ainda não conto com Oscar. E ele faz uma falta absurda ao time. Mas eu só posso contar com ele a partir do momento que a diretoria e o departamento jurídico me confirmarem que está tudo resolvido, e eu ainda não sinto que está. Não sabemos o que vai acontecer. Vou continuar esperando por ele - declarou o treinador.

A última partida de Oscar foi no dia 17 de março pelo Campeonato Gaúcho. Na ocasião, o jogador também balançou as redes na goleada de 7 a 0 do Inter sobre o Juventude no Estádio Beira-Rio.

TST concede habeas corpus e libera Oscar para trabalhar no Inter

 Às vésperas do Gre-NAL que decide a Taça Farroupilha, o Inter recebeu uma grande notícia no Caso Oscar. O ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Guilherme Caputo Bastos, concedeu habeas corpus que libera o meia Oscar para atuar no clube que pretender. A informação foi divulgada na noite desta quinta-feira.

"A obrigatoriedade da prestação de serviços a determinado empregador nos remete aos tempos de escravidão e servidão, épocas incompatíveis com a existência do Direito do Trabalho, nas quais não havia a subordinação jurídica daquele que trabalhava, mas sim a sua sujeição pessoal", apontou o ministro Caputo Basto, citando o colega de TST, ministro Maurício Godinho.

Em sua decisão, o ministro destacou que qualquer que seja a decisão no caso, não pode impedir o jogador de exercer a profissão onde ele bem entender. Como é uma medida concedida por meio de habeas corpus, ela pode ser derrubada pelo São Paulo, se o clube conseguir uma liminar.

"O Inter espera justiça há bastante tempo. Não dava para saber quando, mas tínhamos certeza que viria. Nos deixa satisfeito, embora prudente, para saber como temos que proceder juridicamente para participar dos campeonatos", declarou o vice de Futebol Luís Anápio Gomes à Rádio Gaúcha.

Oscar continua inscrito na Libertadores como jogador do Inter. Recentemente, a Conmebol divulgou novamente a lista de todos os clubes, e nela constava o meia ao lado do número 16. Para Oscar voltar a jogar com a camisa colorada, a CBF precisa reestabelecer o vínculo do jogador.

Os advogados do atleta já haviam entrado com uma ação cautelar, há duas semanas, que não foi julgada pelo ministro Renato de Lacerda Paiva porque havia ainda parte do processo pendente na esfera regional, no TRT de São Paulo.

Presidente do STJD dá prazo final: 'Caso Oscar será julgado em maio'

Próximo de um desfecho final, o imbróglio jurídico envolvendo o jogador Oscar, o Inter e o São Paulo é tratado como prioridade no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que ofereceu denúncia nesta quarta-feira contra o clube gaúcho e o seu presidente Giovanni Luigi por dificultar o retorno do atleta à equipe paulista.O presidente do STJD, Rubens Approbato, garantiu que o caso irá a julgamento no mês de maio. Segundo ele, o processo será encaminhado para uma comissão disciplinar que dará prioridade ao assunto.

- Posso garantir que o caso do jogador Oscar será julgado no mês de maio. Ainda deve demorar de 15 a 20 dias para tudo se encaminhar efetivamente. Mas deste prazo não passa, garanto a vocês – revelou. - Por motivos óbvios, eu não posso adiantar minha análise, mas vou avaliar a denúncia e encaminhar para uma das comissões disciplinares do STJD. A partir daí, todas as partes envolvidas serão convocadas e haverá uma audiência. Se a comissão entender que houve descumprimento de medida judicial, impõe a pena. Se não, o caso será arquivado - disse.

A pena pode variar de R$ 100 a R$ 100 mil, mais fixação de prazo para o retorno do jogador. No entanto, poderá ser substituída por uma advertência se a comissão disciplinar entender que trata-se de um caso de menor gravidade. Se condenados, os dirigentes do clube serão suspensos. Há também a possibilidade de o Inter sair vencedor da batalha e manter o vínculo com o jogador.

O Caso Oscar está sendo analisado por duas justiças especializadas, a do trabalho e a desportiva. A Justiça do Trabalho decidirá o vínculo empregatício do atleta. Já a Desportiva julgará o Inter e o presidente Luigi por dificultar o retorno de Oscar ao São Paulo, com base no artigo artigo 191 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), por "deixar de cumprir, ou dificultar o cumprimento de obrigação legal e de deliberação, resolução, determinação, exigência, requisição ou qualquer ato normativo ou administrativo do CNE ou de entidade de administração do desporto a que estiver filiado ou vinculado".

- Quero deixar claro que nada foi definido ainda e que não depende de mim. Mas se isso acontecer, se o Inter for mesmo punido, os responsáveis terão de se afastar das suas atividades, serão suspensos – esclareceu o presidente da entidade, referindo-se a Luigi, que poderá perder o mandato até que o processo esteja concluído, segundo Approbato.

Com extremo cuidado nas palavras para não ser “mal interpretado”, Rubens Approbato defendeu o cumprimento de ordens judiciais e comentou a postura do Inter em deixar o jogador treinando normalmente no Estádio Beira-Rio. Porém, deixou claro que não está emitindo uma opinião pessoal, apenas baseando-se em fatos.

- As medidas judiciais existem para serem cumpridas. Quando a Justiça determinou a volta do jogador ao São Paulo, ele deveria ter retornado. Contudo, o que ocorreu foi que o atleta continuou treinando com o Inter. Portanto, houve o descumprimento de uma ordem judicial – afirmou.

Approbato lembrou que a defesa poderá recorrer da decisão do STJD se julgar necessário. Questionado se o Caso Oscar é um dos mais complexos que já tratou, minimizou a polêmica.

- Caso assim é o que não falta no mundo do futebol. Sempre aparece algum problema parecido. Muitas vezes o julgamento fica difícil por causa das partes envolvidas. É normal - concluiu.

Caso Oscar: Procuradoria do STJD denuncia Internacional e Luigi

O presidente Luigi também é denunciado

A Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) denunciou, nesta quarta-feira, o Inter e o seu presidente, Giovanni Luigi, por dificultar o retorno de Oscar ao São Paulo, conforme decisão judicial. Por outro lado, o clube gaúcho escapou da denúncia de aliciamento, como pedia o departamento jurídico do tricolor do Morumbi. As informações são do site Justiça Desportiva.

A denúncia segue para a apreciação do presidente do STJD, Rubens Approbato, que vai montar uma comissão disciplinar para julgar o caso em primeira instância.

O Internacional e seu presidente responderão à denúncia com base no artigo 191, “I e II”, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), por “deixar de cumprir, ou dificultar o cumprimento de obrigação legal e de deliberação, resolução, determinação, exigência, requisição ou qualquer ato normativo ou administrativo do CNE ou de entidade de administração do desporto a que estiver filiado ou vinculado”.

Luigi pede para torcida vaiar, inclusive Abel, Edinho e Sobis

Amigos, amigos, negócios à parte. Este é o espírito do Inter para o confronto desta noite contra o Fluminense, às 21h50, no Estádio Beira-Rio. E se depender do presidente Giovani Luigi, a trajetória vitoriosa de Abel, Edinho e Rafael Sobis na equipe colorada será "esquecida" por uma noite. Em busca da vantagem em casa, o dirigente quer os torcedores vaiando o time carioca durante toda partida.

- Os torcedores devem aplaudir somente a nossa equipe. Os outros são adversários, temos de vaiá-los, precisamos da classificação. É importante que o torcedor não caia em armadilha. O Fluminense deve ser vaiado o tempo inteiro. Tem que vaiar. Claro que um cumprimento respeitoso é natural, mas quando jogarmos lá no Rio de Janeiro não teremos nenhuma consideração da parte deles - afirmou Luigi em entrevista à Rádio Gaúcha.

Nesta quarta, os jornais de Porto Alegre estamparam um anúncio pago pelo Inter que diz: "Colorado, hoje é dia de decisão: somos nós ou eles. Não se iluda, o técnico e os jogadores do Fluminense vão tentar ficar com a nossa vaga. Por isso, aplauda somente quem veste a camisa vermelha e vai lutar até o fim para garantir a classificação do Inter. Contamos com o seu grito, do primeiro ao último minuto, para vencer mais essa batalha".

Dorival Júnior, que está de aniversário justamente nesta quarta-feira, ainda faz mistério sobre a escalação da equipe. Lesionado, D'Alessandrio não joga e Kleber ainda é duvida para a partida. O provável time do Inter: Muriel, Nei, Índio, Moledo e Kleber (Fabrício); Guiñazu, Sandro Silva, Tinga (Jajá) e Dátolo; Dagoberto e Damião.

Oscar envia carta ao São Paulo e reitera o desejo de seguir no Inter

Oscar, durante entrevista ao Arena Sportv

Está cada vez mais claro: no que depender de Oscar, ele não deixará o Beira-Rio. O meia, junto com os seus três advogados, enviou uma carta na tarde desta terça-feira para o São Paulo, onde reitera o desejo de seguir no Inter e não retornar ao Morumbi.

De acordo com o advogado do jogador, André Ribeiro, a carta foi uma resposta à nota oficial publicada na última semana pelo clube paulista. Depois de mais uma decisão da Justiça favorável ao São Paulo, a diretoria do clube comemorou a decisão e reafirmou o desejo de contar com o camisa 16 do Inter em até 90 dias e que voltaria a pagar o salário do atleta:

- Foi uma resposta ao São Paulo. Uma carta para falar sobre a nota que eles colocaram no ar semana passada.

Ribeiro garante que, no teor da carta, está mais uma vez, o desejo de Oscar em permanecer no Beira-Rio, o que o atleta já havia confirmado quando concedeu sua primeira entrevista desde o início do imbróglio com o São Paulo. Na ocasião, o meia ainda declarou que não precisava se encontrar pessoalmente com o presidente do Tricolor do Morumbi Juvenal Juvêncio.

Inter volta a perder D'Ale por até quatro semanas e Kleber segue como dúvida

O Inter vai sem seu principal jogador para as duas partidas mais decisivas do semestre até o momento. O diretor médico Paulo Rabello confirmou lesão no músculo anterior da coxa esquerda de D’Alessandro. Além dos jogos desta semana – Fluminense pela Libertadores na quarta-feira, às 21h50min e Gre-Nal que decide a Taça Farroupilha, ambos no Beira-Rio, o gringo fica de três a quatro semanas fora de ação.

Rabello confirmou o problema muscular do camisa 10 na tarde desta segunda-feira, no Beira-Rio. Com o prazo estipulado pelo médico, o meia perde o segundo jogo com o Fluminense nas oitavas de final. D’Ale sentiu dores quando voltou ao time como titular, no confronto com o Veranópolis, neste domingo.

“Não sei se está bem colocando o constante. Teve basicamente duas lesões musculares, e esse retorno agora até podíamos pensasr em uma base maior, mas em qualquer retorno se arrisca. Isso pode ser uma coincidência. Começamos o ano diferente, tivemos pré-Libertadores, e isso modifica”, justificou Rabello.

Antes, o argentino vinha de uma parada de quase dois meses – se lesionou no dia 10 de março, contra o Santa Cruz. A lesão anterior, porém, era no adutor da mesma coxa.

Já Kleber continua como dúvida para o jogo. Ele sente dores na coxa direita e passará por um teste nesta terça-feira para ver se terá a possibilidade de treinar com o grupo na atividade na véspera da partida.

“O Kleber ainda sente dor. Ele já fez um trabalho diferenciado, bicicleta, e nesta terça vai no campo, e se ele suportar o trabalho o deixamos com o grupo. Tem chance de ele participaram do jogo de quarta”, disse.

Luigi admite dificuldade em ter Oscar na Libertadores: 'Está complicado'

Com a vaga nas oitavas de final da Libertadores assegurada, o Inter pensa agora em quais jogadores poderão ser inscritos para a próxima fase. O nome de Oscar é rapidamente lembrado por todo imbróglio judicial envolvendo o jogador e o São Paulo. Fundamental na equipe de Dorival Júnior, o meia está cada vez mais longe de participar do restante da competição. A esperança ainda existe, mas até o presidente Giovani Luigi reconhece que a situação está bastante complicada.

- O São Paulo não manda em nada nessa questão. O prazo que eles deram não tem validade. Vamos analisar com o nosso departamento jurídico, mas o momento é difícil. Está bem complicado ter o jogador ainda na Libertadores - declarou o dirigente na chegada da delegação no Aeroporto Internacional Salgado Filho.

No entanto, o técnico Dorival Júnior ainda nutre a expectativa de poder contar com o atleta. O comandante colorado admitiu que o Inter perdeu força no setor e que a equipe ainda está atrás de uma melhor formação no meio-campo. E não foi só. Para ele, o talento de Oscar é tanto que merece receber mais oportunidades na Seleção Brasileira:

- Vamos aguardar. Ainda não abri mão do Oscar. Acredito que ele possa retornar. Ele vivia um momento diferenciado. É um jogador completo. Tem de ser muito bem observado, inclusive, pelo Mano Menezes. Ele tem feito muita falta para o time - disse.

O meia colorado segue sem poder atuar pelo clube gaúcho. Na última quarta-feira, o Tribunal Superior do Trabalhou indeferiu o pedido de liminar do jogador. Para completar, tão logo foi notificado, o São Paulo emitiu nota comemorando a decisão e reafirmando o desejo de contar com Oscar ainda neste ano.

Mesmo com o imbróglio judicial com o São Paulo, Oscar segue a rotina de treinos no Beira-Rio normalmente

Entenda o caso

Aos 18 anos, Oscar entrou na Justiça contra o São Paulo, no dia 18 de dezembro de 2009. Ele alegou que, quando tinha 16, foi coagido pela diretoria tricolor a assinar um contrato com validade de três anos, o que é proibido pela Fifa. O atleta ainda reclamou de estar com os salários e FGTS atrasados desde setembro de 2008.

Em primeira instância, Oscar foi vitorioso e conquistou a liminar que o tornava dono dos próprios direitos federativos. Menos de uma semana depois, o São Paulo conseguiu cassar essa liminar, o que fez com o que contrato do atleta, que acaba em dezembro de 2012, voltasse a ter validade.

Oscar e o São Paulo passaram cerca de seis meses entre tentativas de acordo e disputas judiciais. Em junho de 2010, o meia conseguiu a liberação de seu vínculo e assinou com o Internacional. Após uma longa batalha jurídica, o São Paulo recuperou os direitos federativos do meia Oscar e agora briga para ter o jogador de volta ao clube.

TST indefere cautelar e Oscar segue sem jogar pelo Inter

O Tribunal Superior do Trabalho decidiu por não analisar o pedido de liminar de Oscar para voltar a jogar pelo Internacional. A decisão ainda será publicada nesta tarde, mas os advogados do jogador e do Colorado já sabem da medida do Renato de Lacerda Paiva  de que o mérito só deve ser julgado quando os embargos declaratórios em São Paulo forem esgotados.

“Na verdade, a liminar não foi analisada pelo ministro sobre o Oscar ter ou não direito para trabalhar. O que diz é que não é o momento para analisar, pois ainda existe um recurso pendente de julgamento em São Paulo. Ele só vai apreciar esse efeito suspensivo em outro momento”, disse o advogado colorado Rogério Pastl, em entrevista à Rádio Bandeirantes.

O que ainda está sendo julgado em São Paulo é o pedido do Inter de esclarecimento e para ser parte do processo. De acordo com o advogado colorado, a decisão deve sair na próxima quarta-feira. Após isso, Oscar poderá entrar novamente com um pedido de liminar no TST. Pastl ainda afirmou que a decisão não deve ser considerada como uma derrota do jogador.

“Toda novela tem capítulos tristes e felizes e outros que não tem graça nenhuma. Esse é um capítulo que não teve graça e não mudou a situação de ninguém nem para bem ou para mal. Foi uma tentativa dos advogados do jogador, mas que não impedem de renovar essa medida e nem levou a conclusão dele ter ou não o direito de trabalhar”, declarou.

Oscar se manifesta, rechaça reunião com o São Paulo e quer ficar no Inter

O Caso Oscar teve mais um capítulo na tarde desta segunda-feira. Antes do treinamento da equipe, no gramado sintético da PUCRS, o meia se pronunciou sobre o imbróglio judicial que o impede de atuar e reafirmou a vontade de permanecer no Inter. Assim, o jogador rebateu declarações são-paulinas de que estaria blindado.

Impossibilitado de atuar pelo Inter por uma decisão do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, Oscar quer que tudo seja resolvido o mais rápido possível. Por diversas vezes manifestou o desejo de retornar aos gramados – e pelo Inter, e rebateu as declarações de Adalberto Baptista, que quer uma conversa com o jogador para convencê-lo a retornar ao São Paulo. Segundo ele, seus advogados o representam como o dirigente representa Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo.

“ Ele (Adalberto) está enganado. A conversa já existiu, foram meus representantes e representantes do São Paulo. Esperamos até hoje a resposta. Eu já falei para todos, quero continuar aqui no Inter. Ele foi equivocado de falar que vou para lá, porque eu vou ficar aqui no Inter”, afirmou.

Os advogados do meia entraram na última semana com uma medida cautelar no Tribunal Superior do Trabalho, em Brasília, para anular o veredicto anterior.  A quarta-feira é o prazo dado pelo ministro para que o São Paulo se manifeste sobre o assunto.

“Está prejudicando os dois. Tanto eu quanto o Inter. Claro que o Inter segue, mas tenho tudo para ajudar bastante. Tenho um contrato que quero cumprir. Me prejudica, estou convocado para a Olimpíada, e sem jogar, posso não ser convocado”, disse.

O meia também relatou uma ligação do ex-dirigente do São Paulo, Marco Aurélio Cunha, que ele interpretou como uma ameaça, ainda em 2009.

“Até antes de eu vir para o Inter, o Marco Aurélio ligou ameaçando. Quando eu saí, teve essa gravação, foi para o ar. Meio intimidando, quando eles viram que eu estava saindo. Disse que o São Paulo era forte na parte jurídica, que era muito difícil eu ganhar. Os advogados tem gravada”, declarou Oscar.

O meia chegou ao Inter em 2010. Segundo ele, ele avaliou os times que procuraram seus empresários, tanto de dentro quanto de fora do Brasil, e escolheu o Colorado.

“Não quero mesmo jogar pelo São Paulo. Quero ficar aqui no Inter. Fiz com certeza a melhor a escolha”, terminou.

- Ameaça e gravação

A gravação do recado do dirigente são-paulino à época, Marco Aurélio Cunha, foi publicada pelo jornal Folha de São Paulo, em 2009. No áudio, o dirigente deixa um recado pedindo que o jogador o ligue para ele que oriente e que o caminho tomado (jurídico) foi um “erro imenso”.
 

“Volto a dizer, e repetiria cada palavra daquelas que disse quando ele foi embora do São Paulo. Basta ouvir com os ouvidos de pai, sem ter parte e lado. O que eu coloquei foi um sentimento pelo Oscar, e ainda tem, associada a decepção. Não me arrependo da ligação”, avaliou Cunha em entrevista à Rádio Bandeirantes.

A gravação transcrita (para escutar, clique aqui)

“Oscar, Marco Aurélio. Você sabe que gosto de você, Esse caminho escolhido foi horrível. Não será fácil. Foi um erro estratégico imenso, que ainda dá para reverter. Sua vida vai ficar difícil, nossa força jurídica é grande e os argumentos são ruins. Não quero que você passe pelo que o que você vai passar"

Sentimental, colorado D'Alessandro declara amor à família e ao Inter

D'Alessandro com o prêmio de melhor jogador da
América 

Em vez de um D'Alessandro contestador, que gosta de gesticular e reclamar, um Andrés calmo, sentimental, muito apegado à família e às raízes de La Paternal, bairro onde nasceu e foi criado na Argentina. Apaixonado pela avó Beatriz, já falecida e cuja imagem está cravada em sua pele, acima do peito esquerdo, o argentino se mostra uma pessoa muito ligada às pessoas que o cercam - e cercaram - desde a infância até o sucesso alcançado dentro dos campos de futebol.

Lembra o tempo todo da sua terra natal, mas a voz embarga mesmo quando o assunto é a avó:

- Ela era tudo para mim, foi quem me criou. Nem gosto de falar nisso.

Fora de campo, no aconchego de um confortável apartamento no bairro Três Figueiras, em Porto Alegre, surge um camisa 10 que não tem vergonha de escancarar seus sentimentos. Fala com orgulho da mulher Érika, 30, e dos filhos, Santino, três, e Martina, seis. Não esconde que um dos principais sacrifícios da profissão é ficar longos períodos afastado de casa. O esforço é justificado com o argumento de que o trabalho de hoje garantirá uma vida tranquila no futuro e o tempo exclusivo dedicado ao trio.

O fim da linha como atleta, aliás, já alimenta o pensamento de D'Ale. Não que ele coloque um prazo para se aposentar. Tampouco será em Porto Alegre, a cidade que acolheu tão bem os D'Alessandro. Ele reitera que voltará para a sua Buenos Aires. Mas planeja, quando deixar de vestir calção, meias, caneleiras, chuteiras e camiseta, seguir ligado ao futebol. Mais especificamente a um time: o Inter. El Cabézon não projeta ser um dirigente, como é o eterno capitão do Mundial Fernandão. Na mente do camisa 10, figura o sonho de ser um elo entre o clube e a Argentina. Uma espécie de embaixador colorado no país vizinho. O gringo, aliás, admite que virou um torcedor:

- É muito difícil eu sair do Inter. Hoje, eu sou colorado.

Aos 31 anos, completados neste domingo, o atual capitão da equipe, referência técnica e grande ídolo do clube, fala com emoção e carinho do Inter e da torcida. Admite que será "muito complicado" o dia que tiver de deixar o Beira-Rio. Tempo que, aliás, já esteve próximo, no fim de janeiro, quando recebeu proposta para jogar na China. Mas o esforço da direção, o apelo dos colorados e o desejo da família o fizeram rechaçar os milhões de dólares do Shanghai Shenhua para seguir vestindo o uniforme vermelho e branco.

Hoje, como dono da braçadeira, o articulador se mostra feliz com a nova função que recebeu do técnico Dorival Júnior. Sonha repetir o gesto de Fernandão e Bolívar, em 2006 e 2010, respectivamente, que ergueram a taça da Libertadores.

- Dá para sonhar. Temos grupo para seguir brigando.

D'Alessandro com a cadela Bella 

Este é Andrés Nicolás D'Alessandro, adaptado a Porto Alegre, que responde quase tudo com um "cara", termo que pegou "não sabe de onde". Em mais de uma hora de entrevista em sua residência, abriu o jogo, acompanhado do inseparável chimarrão argentino e da cadela Bella, uma maltês de cinco meses.

Ronaldo afirma que Leandro Damião é o novo fenômeno

O ex-atacante Ronaldo já encontrou o substituto para o cargo de camisa 9 da seleção brasileira, que desde que o ex-jogador parou de usar a amarelinha não teve ninguém a altura. Em entrevista ao site da Fifa, o Fenômeno afirmou que Leandro Damião é o novo Ronaldo. O detalhe é que a 9ine, que pertence ao Ronaldo, já agencia a imagem do jogador do Internacional.

– Leandro Damião é o novo Ronaldo do Brasil. Ele é alto, forte e um grande goleador. É uma ameaça no jogo aéreo e bom em rematar com os dois pés. Vai ser importante para Copa de 2014 – afirmou.

Ronaldo reconhece que a seleção não está jogando um bom futebol. No entanto, o ex-jogador 

acredita que o Brasil chegará ao Mundial de 2014 em condições de lutar e conquistar o título de campeão.

– Vai acontecer uma mudança geral na seleção, que ainda não está a jogando o seu melhor futebol. Acho que ainda vai ser preciso algum tempo para isso acontecer. Porém, até 2014, há tempo suficiente para encontrar o melhor nível, consistência e competitividade, de forma que podermos nos sagrar campeões – falou.

O craque elogiou os jovens jogadores do Brasil, como Neymar, Alexandre Pato e Paulo Henrique Ganso. Para ele, a seleção está bem servida de grande talentos.

– Penso que o Neymar é o mais dotado de talento. Com apenas 19 anos, ele já tem uma aptidão incrível. Marca muitos gols e já conquistou o Brasil. Pato já provou o que vale na Europa e o Ganso também é muito bom, só precisa de um pouco mais de sorte com as lesões – opinou.

Fenômeno também não descartou a importância de jogadores mais experientes como Kaká e Ronaldinho na seleção. O ex-jogador, que já foi companheiro de ambos pelo Brasil, afirmou que os dois poderiam ser importantes na Copa de 2014.

– Eles são importantes, claro. O papel deles em campo vai depender da forma em que estiverem na altura do Mundial. São também muito importantes fora de campo e a experiência deles será vital numa equipe com muitos jogadores jovens – disse.