Oscar mantém esperança de jogar final do Gauchão: "TST reergueu meu ânimo"

Em meio a idas e vindas, mandos e desmandos, o meia Oscar se mantém tranquilo. O jogador se manifestou nesta quinta-feira, mesmo dia que a CBF pediu mais esclarecimentos ao ministro do TST, Guilherme Caputo Bastos, sobre o habeas corpus concedido ao atleta. Ele admite que fica triste com a situação, já que tinha expectativa de poder atuar. Ainda assim, está otimista

A notícia da última quinta-feira, quando foi concedido o habeas corpus, reanimou Oscar. Deu um horizonte positivo, já que o meia repetiu diversas vezes que a situações está prestes a se encerrar.

“A notícia reergueu meus ânimos. Não estava triste, mas foi a motivação que precisava para treinar melhor, pensar que agora vou voltar a jogar. Estou feliz e agora eu sei que não vou demorar muito para jogar, logo logo eu vou voltar”, disse Oscar na Rádio Bandeirantes.

Segundo o camisa 16, o advogado André Ribeiro, que cuida dos interesses do jogador, afirmou que a situação pode se reverter nesta sexta-feira e o seu nome seja publicado no BID.

“Tinha a expectativa de sair logo no BID para voltar a jogar. Às vezes ficamos muito na expectativa, e quando não sai ficamos um pouco tristes, mas estou na esperança de jogar ainda a final no domingo”, acreditou.

Se de fato retornar, Oscar terá três jogos decisivos: os dois da final do Gauchão e a partida de volta das oitavas de final da Libertadores, com o Fluminense. Ele garante que não sentirá o ritmo de jogo, já que vem treinando – e bem – normalmente no Beira-Rio.

“Eu sempre mantive o otimismo. Os advogados vem falando, o Giuliano (Bertolucci, empresário) sempre me apoiou bastante. Estava otimista para jogar. São vários jogos importantes que perdi, e por não jogar fiquei abatido. Mas estamos correndo para voltar”, declarou.

Ele voltou a repetir que tem a intenção de ficar no Beira-Rio e não se arrepende de ter entrado na Justiça contra o São Paulo.  Segundo ele, nenhum dirigente do clube paulista mantém contato direto com ele, apenas com os representantes, para que a situação se resolva de uma vez por todas, e não apenas em uma vitória parcial, como foi para os paulistas no TRT-SP ou para o jogador no TST.